No dia 25 de Natal, um grupo de voluntários irá aos serviços de Pediatria dos hospitais de Santo André, em Leiria, Distrital da Figueira da Foz e Pediátrico de Coimbra. “Ainda estamos em conversações com o novo hospital pediátrico de São João, no Porto”, disse à agência Lusa o presidente da associação, Gilberto Francisco.
A associação desafiou as crianças a escreverem uma carta ao Pai Natal e a colocarem-na numa caixa de correio fictícia. Os pedidos “vão ser atendidos dentro do possível”, referiu a mesma fonte.
Segundo Gilberto Francisco, a associação investiu cerca de cinco mil euros em presentes, valor que é suportado pelos elementos da associação, assim como por vários mecenas que apoiam a causa.
“No dia 25 de dezembro vários grupos de voluntários vão aos internamentos e urgência dos hospitais, com o pai Natal, duendes e trenó para distribuir os presentes. Queremos que haja a magia do Natal entre as crianças que estão doentes”, explicou Gilberto Francisco.
O presidente da associação, emigrante em França, vai também distribuir presentes em sete hospitais e oito orfanatos de Paris e região parisiense. “O objetivo é fazer as crianças e os pais sorrirem”, assumiu.
A Associação Dimitri Francisco é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, com sede em Pombal, e tem por missão promover e realizar ações de solidariedade, no Natal, em hospitais e instituições particulares e cooperativas de solidariedade social.
Esta associação ampara crianças com necessidades especiais, patrocina projetos específicos em hospitais pediátricos portugueses, como a ‘newsletter’ do Hospital Pediátrico de Coimbra, a decoração/humanização da sala de Urgências do Pediátrico de Coimbra, em parceria com o projeto Marinheiros da Esperança e a Marinha Portuguesa, distribuiu milhares de equipamentos de proteção individual por múltiplas instituições particulares de solidariedade social da região durante o pico da pandemia da Covid-19, refere uma nota de imprensa.
A associação também enviou bens de primeira necessidade para as crianças na Ucrânia, assim como participou na assistência a crianças ucranianas refugiadas da guerra, em Portugal.
Esta ação começou há cerca de 30 anos nos hospitais franceses, mas, em 2016, Gilberto Francisco foi desafiado a desenvolver o projeto na sua cidade natal, criando formalmente a Associação Dimitri Francisco, em 2019, quando distribuiu presentes em sete hospitais de norte a sul do país.
O nome da associação é uma homenagem ao filho de Gilberto Francisco, que faleceu ainda com meses de vida.
LUSA/HN
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