Nos últimos três anos, o país asiático impôs um sistema de quarentena em instalações designadas, que chegou a ser de 28 dias em algumas províncias, para quem chegava à China vindo de fora.
A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou em 26 de dezembro que vai abolir, a partir de 08 de janeiro, aquele período de quarentena, em mais um passo no desmantelamento da política ‘zero covid’.
As autoridades de saúde explicaram que os passageiros também não vão ter mais de pedir um código de saúde à embaixada chinesa no seu respetivo país de residência antes de viajarem para a China, um requisito necessário, até agora.
Vai continuar a ser necessário, no entanto, apresentar à companhia aérea um teste PCR negativo realizado nas 48 horas anteriores ao início da viagem, como condição para embarcar.
A Comissão declarou que a Covid-19 vai deixar de ser classificada como doença de categoria A, o nível de perigo máximo e para cuja contenção são necessárias as medidas mais severas, para passar a ser uma doença de categoria B, que contempla menos medidas de controlo.
A agência também notificou que vão ser retirados os limites do tráfego aéreo internacional na China, que há dois anos está restrito a menos de 5% face ao período anterior à pandemia.
A escassez de ligações aéreas provocou nos últimos anos um aumento do preço dos bilhetes. Um voo entre a Europa e China chegou a custar cerca de 5.000 euros.
LUSA/HN
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