A informação foi noticiada inicialmente pelo jornal O Globo e confirmada por outros meios de comunicação social do país. A mulher de Jair Bolsonaro confirmou entretanto a informação através das redes sociais.
Segundo os media locais, o ex-presidente brasileiro sentiu-se mal durante a madrugada, com dores abdominais, e deu entrada no AdventHealth Celebration, na Florida, para fazer exames.
“Venho informar que o meu marido, Jair Bolsonaro, se encontra em observação no hospital, em razão de um desconforto abdominal decrrente das sequelas da facada que levou em 2018 de um ex-filiado do PSOL. Estamos em oração pela saúde dele e pelo Brasil”, publicou Michelle Bolsonaro, na rede social Instagram.
Desde que foi atingido por uma facada durante a campanha para as eleições presidenciais de 2018, Bolsonaro esteve internado em hospitais em algumas ocasiões para realizar cirurgias e exames na região abdominal.
No domingo, centenas de ‘bolsonaristas’ que não aceitaram a derrota eleitoral do líder da extrema-direita brasileira protagonizaram cenas de violência na capital brasileira, ao invadirem e vandalizarem o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, as sedes, respetivamente, do poder executivo, legislativo e judicial.
O ex-presidente disse, no domingo à noite, numa mensagem nas redes sociais que “manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia”, mas “depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos” em Brasília “fogem à regra”.
Apoiantes de Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes em Brasília, o que suscitou a condenação da comunidade internacional.
A Polícia Militar conseguiu recuperar o controlo dos edifícios, numa operação de que resultaram em centenas de detidos.
A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios.
Entretanto, o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres terão atuado com negligência e omissão.
LUSA/HN
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