Em comunicado, o hospital acrescenta que aquela performance “foi conseguida com a ajuda da contratualização de salas com entidades externas, sendo, por conseguinte, um exemplo de recuperação da atividade cirúrgica e da estreita colaboração entre entidades públicas, privadas e do setor social”.
O hospital reage, assim, à posição do líder da Distrital de Braga do PSD, Paulo Cunha, que disse que o Hospital de Braga foi nos últimos tempos “catapultado para a agenda nacional da atualidade”, pela “escassez de profissionais”, pelo encerramento temporário de serviços e, mais recentemente, pela “visita inesperada” da Polícia Judiciária às suas instalações.
No comunicado, o Hospital de Braga diz ainda que é “a referência nacional nas áreas da produtividade e da eficiência económico-financeira”, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde.
“O Hospital de Braga tornou acessíveis, a título totalmente gratuito, 239 fármacos, dos quais 81 inovadores, permitindo a prestação de cuidados de saúde à população com recurso às mais recentes técnicas farmacológicas”, acrescenta.
Sublinha que, em conjunto com o Centro Clínico Académico, mantém um índice de desenvolvimento, inovação e ensaios clínicos “que lhe permite o tratamento de centenas de utentes com fármacos não disponíveis no mercado”.
“Inclusivamente, no ano de 2022, registou um aumento de 30% dos utentes a realizarem ensaios clínicos. Em dezembro de 2021, encontravam-se 338 utentes em ensaios clínicos, enquanto que, em dezembro de 2022, este número aumentou para os 483 utentes a serem tratados com fármacos de outra forma inacessíveis à população”, lê-se no comunicado.
O hospital frisa que, na componente financeira, apresenta “um rigor de gestão que lhe permitiu fechar os três últimos exercícios com equilíbrio económico.
“O Hospital de Braga não pode, de forma alguma, aceitar a associação do nível do seu desempenho assistencial às buscas realizadas pelo Ministério Público e Polícia Judiciária, originadas por uma denúncia anónima, e que são naturais em processos de investigação em instituições de diversos setores de atividade”, acrescenta a administração.
Refere que não foram constituídos quaisquer arguidos resultantes daquelas diligências e reitera “o seu conforto e confiança quanto ao cumprimento dos trâmites legais dos concursos públicos visados pela investigação”.
LUSA/HN
0 Comments