Na segunda semana de janeiro, a incidência da gripe era 102 casos por cem mil habitantes em Espanha, enquanto a da covid-19 era 59 casos.
O relatório é feito com dados oficiais comunicados por nove das regiões autónomas espanholas e as cidades de Ceuta e Melilla relativos a casos detetados e encaminhados nos serviços de saúde de atenção primária (centros de saúde e médicos de família).
Segundo o documento, o impacto epidemiológico da gripe voltou depois de três anos de pandemia de covid-19, principalmente depois do fim do uso obrigatório de máscaras em Espanha na maioria dos espaços, em abril de 2022.
Atualmente, em Espanha, as máscaras são obrigatórias nos transportes públicos, farmácias e unidades de saúde.
No relatório hoje conhecido estima-se que a taxa de hospitalização é de 1,9 por cada cem mil habitantes no caso da gripe e de 2,2 na covid-19.
Os internamentos por causa da covid-19 têm diminuído, ao contrário dos da gripe.
Segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde espanhol, há 3.500 pessoas internadas “com ou por” covid-19.
Além da gripe e da covid-19, aumentou também a incidência em Espanha de outras doenças respiratórias, como bronquite, bronquiolite ou infeções pulmonares agudas.
A taxa de incidência do conjunto das doenças respiratórias é de 751 casos por cem mil habitantes, segundo o mesmo documento.
Este nível de incidência, aliado a perturbações e limitações nos atendimentos nos serviços primários de saúde, originou, nas últimas semanas, picos de idas aos hospitais em Espanha e saturação de serviços hospitalares e de urgência, com aumentos de 20 a 40 por cento de doentes em algumas unidades, segundo a Sociedade Espanhola de Medicina de Emergências e Urgências.
LUSA/HN
0 Comments