“No ano de 2022 foram realizados no HDES 2,898 milhões de Meios Complementares de Diagnóstico (MCDT), sendo cerca de dois milhões em patologia clínica, que é um dos melhores valores dos últimos cinco anos”, indica a unidade de saúde na sua ‘newsletter’.
Os meios complementares de diagnóstico e tratamento incluem qualquer tipo de exames médicos, como as análises clínicas, eletrocardiogramas, medição ambulatória da pressão arterial, ecocardiogramas, provas de esforço ou radiologia convencional (raio-x).
O hospital de Ponta Delgada adianta ainda que a unidade de genética (que era responsável pelos testes à Covid-19) “baixou a sua atividade em relação ao ano de 2021” e 2020, mas que os valores na imagiologia são os maiores desde 2018.
O maior hospital público dos Açores recorda também que 2022 “terminou com um aumento significativo no número de óbitos nos Açores”, com um total de 2.716 casos, o “maior valor desde 2014”.
“A ilha de São Miguel foi responsável por 49,4% do total de óbitos nos Açores, o que está bastante abaixo da sua proporção populacional regional de acordo com o Censos 2021, que é de 56%”, lê-se no documento.
O HDES refere que a maioria dos óbitos em São Miguel (79,95%) aconteceu em contexto hospitalar.
“O aumento do número de óbitos em relação ao ano de 2021, no HDES, aconteceu principalmente nas especialidades de Medicina Interna, com 40,76%, Infecciologia com 24,8% e Cuidados Paliativos com 20,3%”, acrescenta o hospital açoriano.
LUSA/HN
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