O SMZS lamentou, numa nota de imprensa, que após quase três meses da demissão dos chefes e subchefes de equipa do Serviço de Urgência do hospital, o Conselho de Administração ainda não tenha implementado “nenhuma das medidas propostas”.
A entidade sindical alerta que diariamente “continuam internados na urgência mais de uma centena de doentes, sem condições de dignidade”.
Segundo o sindicato, foi proposto “o reforço das equipas de urgência, a disponibilização de consultas diárias no HFF para doentes não urgentes e a contratualização de mais camas de tipologia social”.
“Mais de 2 meses após estas propostas, nenhuma medida foi aplicada, incluindo as que dependem apenas da gestão interna. As condições na urgência mantêm-se extremamente degradadas, com equipas profissionais exauridas e claramente insuficientes para a grande afluência de utentes”, alerta o SMZS.
Os médicos consideram que “esta grave situação não garante a segurança dos doentes e torna extremamente penoso o trabalho diário no SUG”.
De acordo com as informações avançadas pelo sindicato, os 8 chefes e 7 subchefes de equipas mantêm-se demissionários há mais de 70 dias, “sem que até agora tenha sido visível qualquer diligência com vista à sua substituição”.
A dificuldade no preenchimento das vagas para a especialidade de Medicina Interna foi um outro problema mencionado.
HN/Vaishaly Camões
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