O representante falava aos jornalistas após uma visita ao hospital, em Loures (distrito de Lisboa), onde esteve acompanhado do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e da dirigente sindical da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) Tânia Russo.
Miguel Guimarães frisou, por seu turno, que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “precisa de um novo modelo de gestão”, com a “valorização dos profissionais”, para poderem ser ultrapassados os problemas existentes.
A visita aconteceu no dia em que foi conhecida a demissão dos chefes de serviço de urgência, que dizem estar em causa, nas atuais condições de funcionamento, a “missão e a qualidade assistencial”, bem como a “segurança de todos os doentes e profissionais”.
Na terça-feira, o ministro da saúde, Manuel Pizarro, assumiu que a urgência pediátrica do hospital de Loures vai encerrar à noite a partir de hoje porque “não há disponibilidade de profissionais”.
Segundo uma nota da administração da unidade, este serviço passa a funcionar apenas de segunda a sexta-feira, entre as 09:00 e as 21:00.
“Esta decisão transitória, acordada com a Direção Executiva do SNS e com o Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, decorre da dificuldade de preenchimento das escalas que, até ao momento, não foi possível ultrapassar”, lê-se na informação.
Manuel Pizarro anunciou que, na próxima semana, vai ser conhecido o plano para o funcionamento regular das urgências de pediatria de toda a Área Metropolitana de Lisboa, explicando que a população que recorre à urgência pediátrica do Hospital Beatriz Ângelo deve antes usar os serviços que se mantêm abertos, como os do Hospital de Santa Maria, Hospital Dona Estefânia ou Hospital de São Francisco Xavier, todos em Lisboa.
LUSA/HN
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