São mais de um milhão os portugueses sem médico de família – o primeiro problema sublinhado por Teresa Palminha –, e isso “perturba todos os cuidados de saúde primários”. “Não conseguimos prestar assistência condigna a toda a população, há sobrecarga das urgências, há sobrecarga dos centros de saúde. E dentro da minha especialidade há outros problemas. As listas de utentes são grandes demais. Com a dimensão da lista de utentes, não conseguimos ter o tempo necessário para prestar os cuidados que desejamos aos utentes. A burocracia é mais que muita. A falta de material é gritante. O sistema informático não funciona diariamente. Não há papel, não há toners, não há material para fazer pensos, não há medicamentos disponíveis para administrar aos doentes. As tarefas burocráticas consomem grande parte do nosso tempo”, denunciou.
“Nós somos a única carreira que mantém horários de 40 horas. Todas as outras carreiras da função pública têm horários de 35”, acrescentou.
O SNS “nunca esteve tanto em risco como agora”. “Há que cativar os médicos recém-licenciados para o Serviço Nacional de Saúde, que não estão a entrar, que estão a optar por ir para o estrangeiro ou para o privado, porque o Serviço Nacional de Saúde, neste momento, não oferece nem salários atrativos, nem condições de trabalho atrativas. E portanto, se saem os velhos e não entram os novos, a tendência que tem é acabar. Isto só se reverte dando grelhas salariais condignas, condições de trabalho condignas, progressão na carreira. Recuperar regalias que nos foram retiradas no tempo da troika e que ainda não foram todas repostas.”
“As pessoas têm que ter direito de aceder à saúde. E é isso que se pretende. E pretendemos com isto [greve] mostrar um cartão amarelo ao Governo, que iniciou conversações com os sindicatos, mas tem sido só fogo de vista, porque nada se tem avançado. A FNAM tem apresentado propostas construtivas, no sentido de resolver os graves problemas que existem no Serviço Nacional de Saúde, e ainda não se avançou nada. As reuniões são sistematicamente adiadas. Quando ocorrem, não se avança nada. Assim não vamos a lado nenhum”, lamentou.
Os sindicatos continuam “de boa-fé a negociar com o Ministério”, mas exigem “negociações efetivas e honestas”, frisou a médica.
“A importância de juntar [os médicos] é mostrar que estamos todos unidos na defesa do Serviço Nacional de Saúde”, concluiu.
HN/RA
Essa senhora de nome Teresa Palminha, não devia estar a exercer a profissão, pois não a dignifica em nada, muito pelo contrário. Quando diz que não tem tempo para atender os doentes, devia então chegar a horas às consultas que agenda, pois chega sempre com atrasos superiores a 25 min à 1ª consulta do dia, quando diz que os computadores não funcionam, é mentira, ela é que nem sequer sabe trabalhar com eles. Cada vez que prescreve receitas ou exames, engana-se sempre…não há uma única vez que a consulta seja fluida do inicio ao fim. Para submeter pedidos de reencaminhamento de doentes para consultas externas nos hospitais, tem que chamar os colegas para a ajudarem porque ela não percebe nada do software. É uma vergonha! Ela e um tal senhor de nome João Proença, que já foi ou ainda é Neurologista no Hospital Garcia da Orta, que após um familiar meu ter tido um AVC e ter ficado internado no hospital, quando o familiar (único membro da família) do paciente quis falar com ele, para saber o estado de saúde do seu familiar, não o queria fazer, dizendo aos gritos à enfermeira que não tinha nada para dizer. Depois da enfermeira insistir com ele, lá veio falar no corredor e deu um diagnóstico errado de forma agressiva e autoritário, dizendo que o paciente estava cego de uma vista e ia ficar cego também da outra! Diagnóstico errado, pois já se passaram 17 anos e a pessoa em causa não está cega de nenhuma vista! Enfim, é a esta corja que estamos entregues e ainda vêm para a rua reclamar direitos!