“O Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães, EPE, no âmbito da sua política de avaliação de risco e eventos adversos, iniciou o processo de inquérito para averiguar o modo de realização desta cirurgia, o risco associado à sua execução e o contexto – história clínica da paciente”, refere o hospital, em resposta enviada à agência Lusa.
Na edição de hoje, o diário Correio da Manhã (CM) escreve que a família de Irene Ribeiro acusa o Hospital de Guimarães de “erro durante a operação” aos ovários, na qual “terão sido perfurados os intestinos, situação que provocou a uma infeção interna grave”, levando à morte da paciente.
“O inquérito encontra-se em curso, não sendo possível, nesta data, antecipar qualquer conclusão”, acrescenta o Hospital Senhora da Oliveira (Guimarães), na sua resposta.
A Lusa questionou hoje a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e o Ministério Público (MP) sobre se também vão determinar a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias da morte, aguardando-se as respostas.
Segundo o CM, Irene Ribeiro morreu na madrugada de domingo nos Cuidados Intensivos do Hospital de Guimarães, depois de complicações decorrentes de uma intervenção cirúrgica aos ovários.
“Foi operada na terça-feira [14 de março] a um tumor benigno. No final, disseram que correu bem, mas, afinal, não foi bem assim” explicou a filha da doente ao jornal.
Ao jornal, a família disse que fez uma exposição no livro de reclamações e que vai apresentar queixa-crime contra o Hospital de Guimarães.
LUSA/HN
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