Segundo Cecília Sales, da direção nacional do MUSP, estão garantidas as presenças das comissões de utentes de Alenquer, Azambuja, Lisboa, Loures, Sintra e Vila Franca de Xira.
“Defendemos o Serviço Nacional de Saúde”, afirmou a dirigente do movimento, que vê a rede pública de saúde como uma “conquista do 25 de Abril”.
O encerramento noturno e ao fim de semana das urgências pediátricas do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, no distrito de Lisboa, foi o mote para o protesto, com Cecília Sales a recear que a unidade regresse a um regime de parceria público-privada.
Perante a falta de investimento do SNS, foi decidido fazer “este protesto, o primeiro exclusivamente de utentes”, disse, recordando que já participaram em outras manifestações.
Ainda segundo Cecília Sales, o desinvestimento é uma “opção política” no Governo e traduz-se na dificuldade em fixar médicos nos serviços públicos de saúde, que acabam por reforçar o setor privado.
“As dificuldades vieram ao de cima após a pandemia” de covid-19, lamentou.
A manifestação tem início marcado para as 10:30 e os protestantes vão encontrar-se junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, com a expectativa de reunir cerca de 200 pessoas na iniciativa, anteviu Cecília Sales.
LUSA/HN
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