Na sequência de mais reunião esta sexta-feira realizada, a FNAM revelou que foi discutida a necessidade de revisão das grelhas salariais e de um regime de dedicação exclusiva.
Em comunicado, a federação sublinhou o facto de terem sido recebidos pelo ministro após a médica realizada no início do mês.
“Após meses de negociações, é assinalável que o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, após a greve médica de 8 e 9 de março, tenha estado presente e considerado incontornável a valorização do trabalho médico e se tenha mostrado disponível para negociar os princípios do regime de dedicação exclusiva, opcional e majorada, defendida pela FNAM”, lê-se na nota.
A entidade sindical ameaçou avançar novas formas de luta caso não sejam vistas propostas e ações concretas por parte da tutela.
“Para a FNAM, a greve está sempre em cima da mesa caso as negociações não avancem para bom porto”, sublinham.
A FNAM disse recusar qualquer proposta que “obrigue os médicos a realizarem jornadas diárias de trabalho de 12 ou mais horas, e que não valorize e compense devidamente o trabalho em serviço de urgência ou equiparado pelo seu elevado risco e penosidade”.
PR/HN/VC
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