O mais recente óbito registado pelas autoridades devido à epidemia, que subsiste há cerca de três meses, foi registado em 03 de abril.
Na sua declaração, publicada na rede social Twitter, o ministério também menciona 15 casos positivos, nenhum dos quais hospitalizados, e 385 casos de contacto que estão a ser acompanhados, comparativamente aos 604 comunicados na semana passada.
Os casos deste tipo de febre hemorrágica espalharam-se da província oriental de Kie-Ntem, onde causou as primeiras mortes conhecidas em 07 de janeiro, para Bata, a capital económica do pequeno país da África Central, onde foram confirmados nove casos, de acordo com as autoridades.
Há duas semanas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) exortou a Guiné Equatorial a comunicar casos do vírus de Marburgo, temendo uma potencial “epidemia em grande escala” que poderia afetar os vizinhos Gabão e Camarões.
A OMS anunciou o destacamento de “peritos adicionais” e disse que estava “também a ajudar o Gabão e os Camarões a reforçar a preparação e resposta à epidemia”.
A Tanzânia também anunciou em 21 de março o início de uma epidemia de Marburgo, com cinco mortes.
O vírus é transmitido aos humanos por morcegos da fruta e propaga-se através do contacto direto com os fluidos corporais das pessoas infetadas, ou com superfícies e materiais.
A taxa de mortalidade é de até 88%.
Não há vacina aprovada ou tratamento antiviral para o vírus, no entanto, os cuidados de apoio – reidratação oral ou intravenosa – e o tratamento de sintomas específicos aumentam as hipóteses de sobrevivência.
LUSA/HN
0 Comments