O contágio foi detetado no dia 21 de abril, no hospital Dalal Jamm, na localidade de Guédiawaye, segundo a nota oficial, divulgada hoje e citada pela EFE.
Em consequência, “foi ativado o centro de operações de emergência sanitária”, acrescentou o Ministério da Saúde, sem avançar mais detalhes.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a febre hemorrágica da Crimeia-Congo é uma doença generalizada causada por um vírus (Nairovirus) da família Bunyaviridae, transmitido por carraças.
Este vírus pode causar crises graves de febre hemorrágica viral, com uma taxa de mortalidade entre 10% e 40%.
O FHCC é endémico em África, nos Balcãs, no Médio Oriente e na Ásia em países abaixo dos 50 graus de latitude norte, que é o limite geográfico da carraça que constitui o seu principal transmissor.
O Senegal já registou um caso da doença em 2015, segundo o Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC), agência da União Africana (UA).
O maior surto recente no continente ocorreu na Mauritânia, em 2003, com 35 casos e seis mortes, segundo o África CDC.
NR/HN/Lusa
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