As autoridades sanitárias do país africano confirmaram até agora um total de 29 casos, mas admitiram que 78 pessoas estão hospitalizadas por “infeção gastrointestinal”, um dos sintomas mais claros da doença, e um total de 179 em hospitais desde o início do surto, que se distribuem por três unidades: o Hospital Distrital de Jubilee e os Hospitais Universitários George Mukhari e Steve Biko, segundo o último balanço divulgado na terça-feira.
O Governo sul-africano lançou esta semana uma nova ronda de testes à água nos dois estados mais afetados, Gauteng e Free State, que terminou sem encontrar quaisquer contaminantes.
“Não há provas de que tenham sido encontradas bactérias da cólera nestas fontes, o que leva a confiar na possibilidade de que este surto tenha sido um evento isolado e que os casos atuais sejam o resultado de uma contaminação secundária ou terciária”, segundo o comunicado, divulgado pela agência oficial do governo sul-africano.
No entanto, o ministro da Água e Saneamento do país, Senzo Mchunu, vai reunir-se hoje com o presidente do município de Tshwane, Cilliers Brink, cujo bairro de Hammanskraal é considerado o epicentro do surto, para tratar da reestruturação da estação de tratamento de Rooiwal, considerada um perigo potencial para futuros surtos.
NR/HN/Lusa
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