Esta iniciativa pretende dar continuidade ao trabalho de consciencialização e de sensibilização que a ADTI tem vindo a promover no seguimento da Semana Internacional de Consciencialização para as doenças da Tiroide.
Para Celeste Campinho, presidente da Associação das Doenças da Tiróide, “estas ações são essenciais para darmos a conhecer a doença entre a nossa comunidade uma vez que esta afeta, no nosso país, cerca de 1 milhão de pessoas, sendo que muitas delas nem se apercebem que sofrem da mesma.Dado que ainda existe um grande desconhecimento das doenças associadas à tiroide e da forma como se manifestam, pretendemos assim, alertar, não só para as consequências que podem trazer para a saúde, mas também para os sinais para os quais todos devemos estar atentos, nomeadamente se tivermos em consideração sintomas como fadiga, fraqueza muscular, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, problemas de visão e problemas relacionados com o ciclo menstrual”.
Por outro lado, a presidente da ADTI sublinha também a importância do diagnóstico precoce “uma vez que este pode levar o doente a realizar um tratamento mais adequado e eficaz, o que se traduz num enorme benefício em termos da recuperação da qualidade de vida afetada na sequência de sequelas deixadas por problemas da tiroide. É nesse sentido que a ADTI tem vindo também a desenvolver vários rastreios com o intuito de facilitar cada vez mais o acesso ao diagnóstico e, desta forma, informar e alertar para a relação do histórico de saúde familiar com o risco de ocorrência de doenças da tiroide”.
Segundo a associação, o diagnóstico é “muito simples de realizar e pode ser feito através de análise ao sangue ou dos níveis hormonais”.
Estima-se que, em todo o mundo, 200 milhões de pessoas vivam com algum distúrbio da tiroide, e muitas vezes por diagnosticar. Em Portugal, prevê-se que afete 1 milhão de pessoas, embora ainda exista um grande desconhecimento das doenças associadas a esta glândula, bem como em relação à forma como estas se manifestam.
PR/HN/VC
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