A poucos dias da última reunião agendada com a tutela, a FNAM reiterou a importância de estabelecer uma proposta que incorpore as revindicações defendidas pelos médicos.
Em comunicado, hoje divulgado, é referido que a entidade sindical tem defendido “um modelo equilibrado, capaz de concretizar a valorização salarial para todos os médicos, reduzir horários semanais, em urgência e as horas extraordinárias, de desenhar um novo regime de trabalho, defender e integrar os internos no primeiro escalão da carreira, sem abrir mão do descanso compensatório e da universalidade dos direitos que visam a segurança dos médicos e dos doentes.”
Para a FNAM, o resultado das negociações depende “da vontade política do Ministério da Saúde. A FNAM defende, com toda a transparência, um acordo de princípios capaz de salvar o SNS, garantindo médicos nos cuidados de saúde primários e hospitalares. Seremos os primeiros a manter e intensificar as formas de luta caso nos deparemos com mais um simulacro negocial, que mais não demonstre a intenção de ludibriar a comunidade médica e confundir a opinião pública.”
Caso não haja resultar um acordo na próxima sexta-feira, 21 de julho, a Federação Nacional dos Médicos admite manter a greve nos dias 1 e 2 de agosto.
PR/H/VC
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