Se “no início de todo este nosso sistema sentíamos que o saber estava nos profissionais de saúde e não tínhamos à nossa disposição informação, e na maior parte das situações as doenças que existiam eram agudas”, com o aumento da esperança média de vida e das doenças crónicas, hoje, há “a necessidade imperiosa de o doente ser parte ativa na decisão clínica”, explicou Ana Escoval, membro da direção da APDH.
“As pessoas passaram a viver muitos anos com a sua doença e passaram elas próprias a conhecer essa mesma doença”, o doente “é o conhecedor” da convivência diária com a doença crónica; por isso, a APDH convida a população em geral a assistir, em qualquer ponto do país, ao debate “Parceria Ativa: Do Doente Submisso ao Gestor da Sua Própria Saúde”, em colaboração com a FDC Consulting.
Ana Escoval participará juntamente com: Ricardo Veloso, Diretor do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga; Elsa Frazão Mateus, Presidente da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas; Heitor Costa, Diretor de Assuntos Institucionais e Inovação da APIFARMA; Dora Santos, Enfermeira Especialista no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte; e a moderadora Marina Caldas, da FDC Consulting.
Ana Escoval alertou ainda que “a população deve ser envolvida para mais facilmente podermos perceber as doenças, tratá-las e, junto dos nossos decisores políticos, levar este saber de quem vive com a sua doença quer para o processo de decisão, quer para o processo de inovação”. “A todos os níveis, os doentes, os seus cuidadores, os seus familiares e as associações têm que ser considerados”, defendeu.
“Nós queremos, de alguma maneira, fomentar o debate”, concluiu.
Pode assistir no Facebook, no canal de Youtube da APDH e a partir do site HealthNews.
HN/RA
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