Em comunicado, o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) refere que, nos últimos dias, o sindicato esteve sempre disponível para desconvocar a greve caso fossem dadas garantias, “ao mais alto nível, de que o Ministério da Saúde se compromete a negociar os assuntos que o SINDEPOR considera prioritários”.
“Como essa garantia não chegou, apesar da completa abertura do SINDEPOR, os quatro dias de paralisação mantêm-se”, precisa o sindicato.
O presidente do SINDEPOR, Carlos Ramalho, aponta “a responsabilidade e consequências” da greve à tutela.
“Outras profissões estão em luta e, nalguns casos, a conseguir resultados. Para isso, os enfermeiros precisam de concretizar uma greve forte, à semelhança de outros, para podermos atingir os nossos objetivos”, apela Carlos Ramalho.
Segundo o sindicato, desde 2009 que foram legisladas regras que impuseram aos enfermeiros “uma carreira absolutamente absurda, irresponsável”, que transformou os enfermeiros “em simples aplicadores de procedimentos técnicos, com elevado nível de responsabilidade e diminuto nível de reconhecimento e recomendação”.
Entre outros assuntos, o SINDEPOR exige negociar progressões e grelha salarial dos enfermeiros, reconhecimento do desgaste rápido, risco e penosidade da profissão e o sistema de avaliação SIADAP.
LUSA/HN
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