Esperança Bias falava no discurso de encerramento da quinta sessão extraordinária da Assembleia da República.
Os médicos e o Governo devem trabalhar no sentido de “aproximar as suas posições”, enfatizou.
Os profissionais de saúde, prosseguiu, são essenciais para a prestação de cuidados à população.
Os médicos moçambicanos estão em greve desde 10 de julho, com a observância dos serviços mínimos nas unidades de saúde, protestando sobretudo contra cortes salariais, no âmbito da aplicação da nova tabela salarial da função pública, e falta de pagamento de horas extraordinárias.
Num discurso que abordou vários temas da atualidade em Moçambique, a presidente do parlamento apelou ainda a uma campanha eleitoral ordeira para as eleições autárquicas de 11 de outubro, através do respeito das regras democráticas.
A jornada de “caça ao voto” deve ser “um momento de festa, de apresentação do manifesto eleitoral e do respeito pelas regras democráticas”, enfatizou.
Esperança Bias exortou os partidos políticos e a sociedade civil para se pautarem por uma “conduta eticamente correta”, durante a campanha eleitoral para o escrutínio de 11 de outubro.
Sobre as propostas de revisão das leis de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo e da prevenção e combate ao terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa, aprovadas hoje em definitivo pelo parlamento, Esperança Bias realçou que o Estado moçambicano saiu fortalecido no combate aos delitos visados pelos dois diplomas.
LUSA/HN
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