“A vigília visa não só denunciar e exigir a resolução de problemas relacionados com o hospital, mas também, de um modo geral, com o SNS aqui no nosso concelho e com natural correspondência com o resto da área geográfica do distrito de Santarém”, disse à Lusa Rui Raposo, da Comissão de Utentes.
De acordo com o responsável é necessário, em primeiro lugar, a “normalização do funcionamento da urgência do hospital”, reivindicando uma rápida resolução do problema.
Rui Raposo lembrou que são os “utentes que estão a sofrer as consequências desta situação”, tendo em conta que estão a ser deslocados para outras unidades hospitalares quando recorrem à urgência do Hospital de Santarém.
O responsável referiu também que a Comissão de Utentes está “abertamente contra” o funcionamento intercalado de urgências hospitalares consoante os dias da semana ou consoante as semanas.
“Defendemos que o que tem de ser resolvido é o problema da falta de profissionais e, portanto, nesse sentido, normalizar o funcionamento do serviço”, disse.
Rui Raposo apontou igualmente “um novo aumento do número de utentes sem médico de família na área da intervenção do hospital, ou seja, no Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria”, tendo em agosto e setembro subido “mais de um milhar”.
A vigília em defesa do Serviço Nacional de Saúde realiza-se a partir das 17:30, junto ao Hospital Distrital de Santarém.
LUSA/HN
0 Comments