“Em audição anterior sobre este tema, (…) o senhor aceitou a ideia da realização de consultas de IVG (medicamentosa, no caso) em centros de saúde”, contextualizou a deputada Isabel Pires. Esta segunda-feira, em audição parlamentar, a bloquista perguntou, portanto, o que é que desde então foi feito para que tal possa acontecer.
“A melhor forma de matar uma boa ideia, a ideia de que nos centros de saúde também pode haver consultas de acesso à IVG – aliás, isso nem será novidade porque já houve consultas de acesso à IVG em centros de saúde em Portugal –, é colocá-la no terreno sem todos os cuidados do ponto de vida da solidez técnica dessa opção. Esse é um processo que exige tempo”, defendeu Manuel Pizarro.
E prosseguiu: “Eu estou absolutamente convencido que é mesmo a implementação das Unidades Locais de Saúde que nos vai permitir identificar quais são os locais onde os problemas podem ser melhor resolvidos através de uma alternativa nos cuidados de saúde primários, e é isso que vamos fazer nas próximas semanas e nos próximos meses.”
O ministro da Saúde frisou que, na IVG, os problemas são pontuais. “A senhora deputada [Isabel Pires] tem toda a razão, todos os casos em que isto não se verifica assim são casos que merecem preocupação, atenção e correção. Esse trabalho tem que ser feito assim mesmo. Eles são casos pontuais”, disse Pizarro.
HN/RA
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