O líder parlamentar do Livre solicitou a Manuel Pizarro, recordando a experiência do ministro como deputado no Parlamento Europeu, uma resposta à “pergunta essencial”: o que é que é preciso fazer para salvar o Serviço Nacional de Saúde. O SNS “fez de nós um outro país”, “qual a visão de futuro e o que é que precisamos para a cumprir”, questionou Rui Tavares durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024.
Manuel Pizarro concordou que esse é um debate “absolutamente decisivo” e começou por dizer que, no SNS, as condições atuais são muito diferentes da sua génese, sendo o grau de sofisticação muito maior.
Para Pizarro, primeiro é preciso que o SNS tenha um projeto claro, e o ministro destacou, entre outros fatores, a importância dos cuidados de saúde primários, que não podem ser apenas as USF porque precisamos de mais profissionais, além dos tradicionais; de hospitais mais estruturados e com menos idas à urgência; e de recuperar a motivação dos profissionais.
Hoje, os deputados não pouparam críticas ao Governo. Alguns disseram mesmo que Pizarro falhou como ministro.
No final do debate, os deputados partilharam as suas preocupações de norte a sul, recorrendo a exemplos regionais. O social-democrata Carlos Eduardo Reis afirmou: “A fé que tínhamos em si não se concretizou”. O ministro respondeu que a decisão de parar o hospital de Barcelos foi, em 2011, do PSD.
HN/RA
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