Médicos em greve e manifestações abertas a utentes esta semana

13 de Novembro 2023

A FNAM frisou hoje que "os médicos mantêm a luta pela valorização e dignificação da sua profissão e pela defesa do Serviço Nacional de Saúde". Esta semana, há greve a 14 e 15 de novembro, e o primeiro dia de paralisação conta com a força dos utentes em manifestações no Porto, em Lisboa e em Coimbra.

“Com a greve para todos os médicos de dia 14 e 15 de novembro, na próxima terça e quarta-feira, e as manifestações do dia 14, terça-feira, às 09h00, no Porto (Hospital São João), em Coimbra (Hospital da Universidade de Coimbra) e em Lisboa (Hospital Santa Maria), os médicos mantêm a luta pela valorização e dignificação da sua profissão e pela defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os médicos lutam também pelo direito da população a um SNS acessível, universal e de qualidade, pelo que convidamos toda a população e Comissões de Utentes a participar nas manifestações e a constituir, ao nosso lado, um movimento nacional de defesa do SNS”, escreveu a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que há 19 meses “apresentou ao Ministério da Saúde (MS) as soluções para fixar médicos no SNS, que não aconteceu unicamente por falta de vontade política deste Governo, à semelhança dos seus antecessores”.

Para a FNAM, “Manuel Pizarro e António Costa continuam em plenitude de funções para evitar que o país fique sem Orçamento de Estado, pelo que têm obrigação, no tempo que lhes resta de governação, em chegar a um acordo com os médicos, no que respeita a sua atualização salarial, transversal, para todos os médicos, para que deixem de ser dos médicos mais mal pagos da Europa, e para que melhorem as suas condições de trabalho, sem perda de direitos que coloquem médicos e doentes em risco”.

A greve dos médicos e as manifestações abertas aos utentes e à população foram convocadas pela FNAM “para que o Ministério da Saúde escute quem conhece a realidade, retome as negociações de forma séria e competente, e avance com as medidas pelas quais os médicos e os utentes do SNS não podem continuar à espera”.

HN/RA

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