“(…) Entrou em funções no dia 08 de novembro uma comissão executiva, constituída pelo presidente do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), Licínio de Carvalho, o diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Litoral, Marco Neves, a diretora executiva do ACES do Médio Tejo, Diana Leiria, e o diretor executivo do ACES do Oeste Norte, João Gomes”, revelou o CHL, em nota de imprensa.
A comissão executiva, cujo mandato termina em 31 de dezembro, tem como objetivo “desenvolver todas as diligências necessárias” para que a ULS da Região de Leiria inicie o seu funcionamento no dia 01 de janeiro de 2024.
“No início desta semana já participámos numa reunião dinamizada pela Administração Central do Sistema de Saúde, onde foram delineados os objetivos de todas as comissões executivas nomeadas para colocar em funcionamento as novas ULS propostas pela Direção Executiva do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”, afirmou o coordenador da comissão executiva e presidente do CHL, Licínio de Carvalho, citado naquela nota de imprensa.
Segundo Licínio de Carvalho, a comissão executiva também se reuniu e já está “no terreno a trabalhar, para que a abertura da nova ULS seja uma realidade”.
Uma das tarefas desta comissão é a elaboração da lista nominativa do pessoal da ULS da Região de Leiria, “para posterior validação da tutela, bem como a criação do Plano de Desenvolvimento Organizacional para o triénio 2024-2026 e a definição do Contrato-Programa para 2024”.
A Unidade Local de Saúde da Região de Leiria integra o CHL, o ACES do Pinhal Litoral, os centros de saúde de Ourém e de Fátima (atualmente integrados no ACES do Médio Tejo), e os centros de saúde de Alcobaça e da Nazaré (do ACES do Oeste Norte).
Fazem parte do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral os concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós.
O Centro Hospitalar de Leiria é constituído pelos hospitais de Santo André, em Leiria, Distrital de Pombal e Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça.
Questionado se face à situação política atual há condições para a ULS entrar em funcionamento na data anunciada, o presidente do CHL disse à agência Lusa que não comentava.
Já quanto à pergunta se com a criação da ULS se pode garantir uma melhor prestação de cuidados de saúde à população e menos constrangimentos no acesso ao CHL e centros de saúde, Lícinio de Carvalho declarou que “um dos objetivos desta reforma é esse mesmo”.
LUSA/HN
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