“É um trabalho que as autoridades de Saúde Pública estão a fazer e estão a conduzir com toda o cuidado e rigor”, respondeu Manuel Pizarro quando confrontado com o andamento da investigação para se descobrir a origem dos surtos de ‘legionella’ em Caminha, no distrito de Viana do Castelo, e em Matosinhos, no Porto.
Desde o início do mês foram identificados dois ‘clusters’ de Doença dos Legionários na região Norte, primeiro em Caminha, onde foram confirmados sete casos, e, na quinta-feira, num lar em Matosinhos, no qual foram identificados dois casos, tendo sido registado um morto.
“Aparentemente são casos distintos, mas não atropelemos os tempos necessários da ciência de investigação. Há um conjunto de exames, de testes, que têm que ser feitos e (…) da forma mais rápida possível, mas o mais rápido não pode pôr em causa o rigor com que esse estudo é feito”, salientou Manuel Pizarro.
Segundo disse, “aparentemente o caso de Matosinhos é um caso esporádico, o surto de Caminha é um caso que estará aparentemente limitado, mas esse trabalho está a ser feito com muito cuidado”.
A Doença dos Legionários, uma pneumonia provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, caracteriza-se pelo aparecimento de sintomas como febre, mal-estar geral, dores de cabeça, dores musculares, tosse não produtiva e diarreia.
A infeção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água (aerossóis) ou, mais raramente, por aspiração de água contaminada com a bactéria.
LUSA/HN
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