Aquela instituição de saúde informou, em comunicado, que tem consolidado a experiência no implante e acompanhamento de dispositivos cardíacos, situação que lhe permitiu agora a progressão para a implementação desta nova técnica fundamental.
Na mesma nota, enviada à agência Lusa, o CHUCB realçou que os benefícios para os utentes são inúmeros, uma vez que podem passar a fazer o implante na sua área de residência, com acesso a consultas presenciais de acompanhamento e por telemonitorização, sem os constrangimentos pessoais associados e os custos relacionados com deslocações para outras unidades de saúde.
A implantação de cardioversores desfibrilhadores implantáveis (CDI) destina-se a doentes com risco cardiovascular elevado, abrangendo diversas patologias cardíacas, incluindo doença coronária, doenças do músculo cardíaco e doenças arrítmicas primárias.
O dispositivo médico é semelhante a um ‘pacemaker’, mas com funcionalidades complementares e indicações específicas.
“Desempenha um papel crucial na prevenção da morte súbita, pois monitoriza continuamente o coração, fazendo o diagnóstico e permitindo o tratamento imediato de arritmias potencialmente fatais”, sublinhou o CHUCB.
A estrutura de saúde pormenorizou que o CDI utiliza algoritmos específicos para tratar essas arritmias e, se for necessário, aplica um choque elétrico no interior do coração.
O Serviço de Cardiologia conta com uma equipa multidisciplinar que inclui um médico cardiologista, enfermeiros, técnicos de cardiopneumologia e técnicos de radiologia.
Após o implante, o acompanhamento é feito pela Unidade de Pacing e Arritmologia do hospital, na Covilhã, em colaboração com o médico cardiologista assistente do utente.
LUSA/HN
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