Em comunicado enviado ao nosso jornal, a companhia afirma que a campanha “Não és tu. É o teu útero” pretende sensibilizar e alertar as mulheres para um diagnóstico precoce.
“O elemento principal da campanha é o espelho, objeto usado pelas mulheres para avaliarem o seu aspeto, e seria uma oportunidade para se preocuparem também com o seu interior, mostrando que o “invisível” é igualmente importante”, lê-se na nota.
Os especialistas alertam para a morbilidade e impacto na qualidade de vida associada aos miomas uterinos.
Irina Ramilo, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Ginecologia refere, em comunicado, que os sintomas mais frequentes são a hemorragia uterina anormal e excessiva, com menstruações muito abundantes e prolongadas, podendo originar anemia.
“O exame pélvico, pode permitir identificar miomas quando estes são visualizados ou palpáveis. Para a confirmação diagnóstica, é necessário recorrer a exames de imagem que possam identificar os miomas e, com maior acuidade, distinguir as lesões potencialmente malignas das benignas”, reforça.
A Gedeon Richter Portugal frisa que os miomas uterinos são raros antes dos 20 anos e a sua incidência aumenta com a idade até aos 50 anos.
Em relação ao tipo de tratamento, por norma, é individualizado, dirigido à mulher, idade, ao desejo de fertilidade, à gravidade da sintomatologia, tipo, tamanho e localização de miomas. Pode ir, desde a vigilância, sem necessidade de intervenção por não haver sintomas, aos fármacos, até à intervenção cirúrgica.
Estima-se que em Portugal, os miomas uterinos afetem dois milhões de mulheres.
PR/HN
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