À entrada para o 24.º Congresso Nacional do PS, que decorre desde sexta-feira na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e que termina no domingo, a antiga candidata à Presidência da República foi questionada sobre o estado atual da saúde, dizendo que é uma área “importantíssima”, manifestando alguma preocupação.
“Estamos a sentir todos uma insegurança enorme em relação ao funcionamento do SNS. E o SNS é um pilar da nossa democracia. É um pilar porque é construtor de coesão social, e de nessa coesão social ter uma atenção muito especial aos mais vulneráveis, não os podemos deixar para trás de forma nenhuma”, alertou.
Interrogada sobre o estado atual das urgências, a antiga ministra da Saúde (de 1995 a 1999) respondeu que os eleitores têm que fazer a sua avaliação sobre as propostas apresentadas pelos partidos.
“Ainda não li propostas concretas por parte dos outros partidos que possam resolver essa questão. Portanto é bom que as pessoas estejam atentas e sobretudo que estejam atentas a uma coisa: é muito fácil quando se está em campanha eleitoral prometer coisas que parecem fantásticas mas eu acho que nós estamos num momento de maturidade da nossa democracia que temos que exigir, sobretudo numa área que é tão exigente em termos de recursos”, avisou.
Na opinião de Maria de Belém, quem faz as propostas tem que dizer com que recursos vai concretizá-las, “quer humanos, quer financeiros”.
“Vamos ver se aquelas promessas que parecem tudo resolver como se fosse uma varinha mágica, quanto custa e em que tempo é que consideram que podem concretizar essas propostas
Maria de Belém disse esperar que o PS “defina claramente aquele que é o seu programa político”.
“Não ainda o programa detalhado porque ainda não estamos em época eleitoral, estamos em época pré-eleitoral, e que se pronuncie sobre alguma áreas que foram até objeto no debate interno [do PS]”, considerou.
LUSA/HN
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