Em comunicado, a CIM-TTM expressou preocupação pelo “encerramento provisório [da urgência médico-cirúrgica do hospital de Mirandela que se mantém há três meses”, e sem data prevista para reposição do seu normal funcionamento, sendo a alternativa Bragança, a 60 quilómetros.
Mostrou também preocupação com as restrições operacionais do helicóptero ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) na base de Macedo de Cavaleiros, verificadas desde 03 de janeiro, por ter sido alterado o modelo de aeronave a operar, agora maior.
“Tal impossibilita a aterragem nos heliportos dos hospitais de Bragança e Mirandela e no heliporto de Massarelos (Porto), uma vez que não possuem certificação para tal”, reforçou a CIM-TTM no comunicado.
Os concelhos transmontanos consideram que “uma resposta rápida pode significar a diferença entre salvar ou perder uma vida” e sublinham que a “proteção da saúde é um direito consagrado constitucionalmente”.
A CIM lembrou ainda as “características do território, população envelhecida, condições de mobilidade deficientes e tempos de viagem longos até aos principais hospitais”.
“A existência de serviços de saúde de proximidade e qualidade é fator decisivo para aferir o grau de desenvolvimento de um território”, lê-se ainda no comunicado enviado às redações, no qual a CIM-TTM vinca que um serviço de saúde que corresponde às necessidades e expectativas dos cidadãos é determinante para a fixação e atração de pessoas.
Da CIM-TMM fazem parte os concelhos transmontanos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.
LUSA/HN
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