“Tal como tenho vindo a apresentar em termos de ideia e a explicar em termos de modelo, esta visita à Santa Casa da Misericórdia de Setúbal demonstra que o Serviço Nacional de Saúde, quando funciona de mãos dadas com o setor privado e com o setor social, como é aqui o caso, consegue resolver o problema das pessoas”, disse Luís Montenegro.
“Esta instituição foi a primeira no país a implementar o projeto designado Bata Branca, no qual oferece atendimento diário a 123 utentes em medicina familiar, a pessoas que não têm atribuído médico de família”, acrescentou o líder da Aliança Democrática, coligação que integra PSD, CDS/PP e PPM.
Para Luís Montenegro, este tipo de “colaboração entre o Serviço Nacional de Saúde e o Setor Social das Misericórdias, se for espalhado por todo o país, consegue dar a resposta que os portugueses precisam para poderem ter acesso à porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde, à consulta de Medicina Familiar e, por via dela, os tratamentos que são necessários”.
“É, portanto, a demonstração de que a nossa proposta, a nossa ideia, é realizável, é exequível. E muitas vezes tem até como resultado, do ponto de vista da gestão dos recursos públicos, seja dos recursos humanos, seja dos recursos financeiros, mais eficiente do que aquela que é hoje oferecida em muitas unidades de saúde”, disse.
“O nosso objetivo com o programa de emergência para a área da saúde, que apresentaremos e aprovaremos nos primeiros 60 dias do Governo, é que até ao final de 2025, o espalhar deste projeto por todo o país, com a contratualização com o setor social em primeiro lugar e eventualmente até com o setor privado, possa dar a resposta de medicina familiar a todos os portugueses”, reiterou Luís Montenegro.
Na iniciativa de pré-campanha no distrito de Setúbal, que teve início com uma viagem de cacilheiro entre Lisboa e Cacilhas (Almada), a que se seguiu a visita à Misericórdia, o líder da AD foi ainda recebido na Casa Episcopal, para um almoço com o Bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar.
LUSA/HN
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