Numa nota enviada à agência Lusa, o Conselho de Administração da ULS da Guarda confirma que recebeu o abaixo-assinado entregue pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) “com quem reuniu e ao qual já deu os esclarecimentos solicitados”.
A direção de Enfermagem da ULS da Guarda afirma “estar atenta ao problema” e que está “a agilizar todos os procedimentos para tentar resolver a situação dos 35 enfermeiros em causa, aguardando a aprovação do Plano de Desenvolvimento Organizacional”.
“Quanto às horas em dívida aos enfermeiros, resultam da atribuição de um direito: atribuição de descanso compensatório devido a trabalho realizado em descanso semanal, reportado aos últimos cinco anos”, esclarece a ULS.
A mesma nota acrescenta que o Conselho de Administração “está empenhado na definição de uma estratégia para solucionar o problema”.
O SEP entregou na segunda-feira um abaixo-assinado com mais de 360 assinaturas exigindo a vinculação de 49 enfermeiros em situação precária na ULS da Guarda, incluindo 24 profissionais contratados ao abrigo da legislação covid-19.
No texto, o SEP considera “incompreensível a manutenção de dezenas de enfermeiros com um contrato a termo certo que são imprescindíveis ao normal e regular funcionamento dos serviços”.
O Sindicato considera ainda que “é inadmissível a existência de milhares de horas extraordinárias em dívida aos enfermeiros”.
“Há enfermeiros com uma dívida acumulada de trabalho extraordinário não pago superior a 56 mil horas”, salientou o enfermeiro e dirigente sindical do SEP, Honorato Robalo, em conferência de imprensa antes de ser entregue o abaixo-assinado ao Conselho de Administração da ULS.
LUSA/HN
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