A ULS explicou, em comunicado, que obteve autorização por parte da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para a operação de aeronaves de maior carga no heliporto hospitalar de Bragança, permitindo a operacionalidade do atual helicóptero do INEM.
O helicóptero de emergência médica do INEM que está desde 03 de janeiro a operar na base de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, não podia aterrar em alguns dos heliportos dos hospitais do Norte, designadamente em Bragança, por falta de certificação.
Trata-se de um helicóptero de modelo AW139, de maior porte e maior autonomia, que estava antes em Évora e que substituiu o anterior A109S em Trás-os-Montes.
“No sentido de assegurar as condições necessárias tendo em vista a prestação de cuidados de saúde com celeridade e em segurança, a ULS do Nordeste encetou os procedimentos necessários relativos à avaliação desta infraestrutura, atendendo às normas e práticas recomendadas neste âmbito, para permitir, no mais curto espaço de tempo, a operacionalidade do atual meio aéreo de emergência pré-hospitalar”, acrescentou.
A ULS salientou que se trata de “mais um importante investimento” ao “nível da melhoria dos serviços disponibilizados à população, neste caso através do aumento da capacidade de carga nesta infraestrutura aeroportuária”, que fica contígua ao serviço de urgência médico-cirúrgica da unidade hospitalar de Bragança, com “impacto ao nível da resposta a situações emergentes”.
A unidade de saúde destacou ainda a “ótica de articulação de meios e de serviços na área das saúde”.
Em janeiro, a ULS do Nordeste informou já ter em curso os processos de autorização de operação para aeronaves de maiores dimensões nos heliportos hospitalares de Bragança e de Mirandela.
Entretanto, e como alternativa, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) autorizou o helicóptero ao serviço do INEM a aterrar no complexo desportivo, que fica a dois quilómetros do hospital daquela cidade.
LUSA/HN
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