A má qualidade do sono afeta 45% da população mundial e tem sido associada a problemas como diabetes, doença coronária, AVC e diminuição da resposta imunitária (criando uma maior suscetibilidade a infeções). É por isso uma ameaça à saúde mental e física. Esta má qualidade do sono pode ser causada por distúrbios do sono, como a apneia obstrutiva do sono e insónia. É por essa razão que, para assinalar o Dia Mundial do Sono (15 de março), a Affidea está a promover rastreios ao sono gratuitos, entre os dias 11 e 14 de março, das 9h30 às 13h na Clínica Affidea Setúbal e das 14h às 19h na Praça Estibordo Alegro Setúbal.
Entre as perturbações de sono mais frequentes, afetando cerca de 30 a 45% da população adulta, está a insónia, que se caracteriza por uma dificuldade persistente em iniciar ou manter o sono, despertares frequentes durante a noite ou acordar mais cedo que o desejado, e está associada a sintomas diurnos como fadiga, alterações do humor, irritabilidade, cefaleia, alterações cognitivas e redução do funcionamento profissional e social, tendo um impacto negativo na qualidade de vida.
Por outro lado, a síndrome de apneia do sono afeta cerca de 17% dos homens e 9% das mulheres, e é a interrupção repetida e persistente da respiração durante o sono. Cada pausa respiratória causa uma queda do nível de oxigénio no sangue e pode durar de cerca de dez segundos a mais de um minuto e ocorrer entre cinco a 50 vezes, ou mais, por hora, o que coloca o coração sob pressão e pode resultar em hipertensão, doença coronária, arritmias ou acidente vascular cerebral (AVC).
Eulália Semedo, médica pneumologista, especialista em Medicina do Sono, explica que, “segundo várias investigações clínicas, um bom sono é fundamental para a saúde em geral, bem-estar e qualidade de vida, ajudando a prevenir problemas de memória, de desempenho laboral e/ou escolar e ainda doenças cardiovasculares. Daí a relevância de dar à qualidade do nosso sono a devida importância: apenas percebendo em que estado está a qualidade do nosso sono poderemos fazer algo em relação ao mesmo, com o intuito de o melhorar”. A especialista reforça ainda que “a duração, continuidade e a eficácia do nosso sono são os aspetos cruciais para identificar a referida qualidade do sono – ou a falta dela”.
Assim, nos rastreios promovidos pela Affidea, que serão acompanhados por uma equipa especializada em sono, incluindo uma técnica de cardiopneumologia e uma médica especialista em sono, serão realizados alguns questionários validados cientificamente para despiste de perturbações do sono.
PR/HN
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