Com esta iniciativa, a OF e a Plataforma Saúde em Diálogo voltam a juntar à mesa representantes das associações de pessoas com doença, farmacêuticos e outros profissionais de saúde, para promoverem uma reflexão aberta sobre as atuais necessidades em saúde dos portugueses e as respostas do setor farmacêutico, nas farmácias comunitárias, nos hospitais, nos laboratórios de análises clínicas, mas também nas áreas da investigação e do acesso à inovação.
Nesta edição será dado particular enfoque à inovação em saúde, enquanto desafio emergente para todos os sistemas de saúde e uma preocupação constante de todos aqueles que anseiam aceder a novas tecnologias de saúde que melhorem a sua qualidade de vida.
Serão abordados novos serviços e novas terapêuticas que podem fazer a diferença na vida dos cidadãos, mas também serão debatidas as implicações éticas, científicas, sociais, económicas e políticas do acesso à inovação.
“Os farmacêuticos devem conhecer as preocupações, as prioridades e as dificuldades dos cidadãos. Só assim serão capazes de desenvolver, implementar e prestar serviços inovadores, que se adequem às suas necessidades em saúde”, destaca Helder Mota Filipe, bastonário da OF, que definiu a aproximação aos doentes como prioridade para o seu mandato.
“Dizemos que os cidadãos devem estar sempre no centro, mas é essencial que estejam efetivamente envolvidos nas decisões em saúde que o afetam, em particular nesta área da inovação. Desde a investigação, à avaliação de novos medicamentos, à implementação e avaliação de novos serviços de saúde, e até nos dilemas éticos relacionados com a inovação tecnológica. Ninguém sabe melhor o que é uma doença do que quem vive com ela, mas a realidade é que as pessoas com doença continuam a estar afastadas dos processos relacionados com a inovação em saúde”, considera Jaime Melancia, presidente da Plataforma Saúde em Diálogo.
O programa do evento contempla duas apresentações sobre inovação em saúde, de Rui Medeiros, coordenador do Grupo de Oncologia Molecular e Patologia Viral do Centro de Investigação do IPO Porto, e de Paulo Gonçalves, presidente da RD-Portugal – União das Associações de Doenças Raras de Portugal.
Está, ainda, prevista a realização de uma mesa redonda com vários convidados (associações de pessoas que vivem com doença, farmacêuticos e outros profissionais de saúde), culminando o evento com um momento de debate entre os oradores e participantes.
PR/HN
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