A saúde é, em grande medida, determinada pelo meio ambiente onde as populações vivem. Os grandes centros urbanos – onde vivem dois terços da população mundial – enfrentam inúmeros desafios que conduzem, frequentemente, a opções alimentares desadequadas, poluição atmosférica, sedentarismo, isolamento social e ausência de contacto com a natureza e ambientes saudáveis, destaca o comunicado de imprensa.
O Healthy Cities Challenge vem desafiar organizações sem fins lucrativos e instituições académicas a encontrar respostas para estes desafios. As candidaturas podem ser submetidas até dia 10 de junho, através da plataforma online disponível aqui.
As três melhores ideias serão conhecidas em outubro e premiadas com uma bolsa de 100.000 dólares, cerca de 92.000 euros, atribuída pela Novo Nordisk. Para uma melhor adequação dos projetos às realidades locais, o Healthy Cities Challenge valoriza as ideias que envolvam, em parceria, câmaras municipais e/ou outras instituições de base local.
“O ambiente onde vivemos tem implicações significativas na nossa saúde e qualidade de vida, pelo que é essencial tornar mais fácil e simples fazer escolhas mais saudáveis. Sabendo que, em Portugal, existem diversas organizações e projetos notáveis que defendem e promovem o acesso equitativo a oportunidades de vida saudável no espaço urbano, queremos fazer chegar esta iniciativa a todos, para que tenham a oportunidade de beneficiar, não só do incentivo e apoio, mas também de uma rede de conhecimento e partilha de experiências, a nível global”, refere Paula Barriga, diretora geral da Novo Nordisk em Portugal.
Lisboa integra, desde 2019, o programa agora denominado Cities for Better Health, uma rede que junta mais de 45 cidades em todo o mundo, que promove o acesso equitativo a oportunidades de vida saudável em espaço urbano, abordando fatores de risco modificáveis como os hábitos alimentares e o sedentarismo. Explora, ainda, modelos de financiamento sustentáveis que promovam a continuidade das intervenções a longo prazo.
PR/HN
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