“Não é surpreendente ver atletas infetados, porque o vírus está a circular muito depressa em vários países”, disse Maria van Kerkhove, da OMS, numa conferência de imprensa, em Genebra, lembrando: “Nos últimos meses, muitos países sofreram surtos de covid-19”.
Dados recolhidos pela OMS, através de um sistema implementado em 84 países, mostra que a percentagem de testes positivos aumentou, facto que levou, segundo confirmou, Maria van Kerkhove, a “um aumento do número de hospitalizações e de mortes”.
Depois de terem sido adiados por um ano, para 2021, devido à pandemia de covid-19, os Jogos Olímpicos Tóquio2020 foram disputados à porta fechada e num “sistema de bolha”, tal como os Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022.
Nos Jogos Paris 2024, que terminam no domingo, entre os casos mais mediáticos de infeção com o vírus SARS-CoV-2 estão o nadador britânico Adam Peaty, que testou positivo um dia depois de ter conquistado a medalha de prata nos 100 metros bruços, e a equipa australiana de polo aquático.
Maria van Kerkhove garantiu que o Comité Olímpico Internacional (COI) e a OMS analisaram “todas as abordagens” e garantiu que as medidas tomadas “foram as certas”.
Ressalvando o facto de a situação atual ser diferente da vivida no período 2020-2022 – com vários confinamentos – Van Kerkhove pediu aos países que aumentem a vigilância e às populações que se protejam, inclusivamente através da vacinação.
LUSA/HN
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