“Nestes serviços, o atendimento é para todas as faixas etárias, incluindo crianças, e é assegurado por médico/a especialista em Medicina Geral e Familiar, à semelhança do acompanhamento realizado por médico/a de família nos cuidados primários (unidades de cuidados de saúde personalizados e unidades de saúde familiar) ou nos serviços de atendimento complementar”, referem os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) numa resposta à Lusa.
Na mesma informação dos SPMS é dito que “os Serviços de Urgência Básica não têm Urgência Pediátrica, por não terem pediatras a fazer atendimento”.
No dia 30 de dezembro, a Lusa noticiou que o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continha informações erradas acerca do funcionamento de alguns Serviços de Urgência Básica, ao referir que possuíam a especialidade de urgência pediátrica, quando só possuíam urgência geral.
Estavam nesta situação pelo menos os casos dos hospitais de Ponte de Lima, Monção e Peniche.
As alterações hoje anunciadas incluem também os Serviços de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia inseridos no projeto-piloto de pré-triagem por enfermeiros especialistas através da Linha SNS 24 (808 24 24 24).
“As utentes que acorrem à Urgência de Obstetrícia e Ginecologia sem referenciação prévia são informadas da necessidade de efetuar o contacto telefónico antes da admissão, sendo-lhes assegurado um meio de contacto com a Linha SNS 24 para efeitos de correta referenciação”, explica a nota.
Se as grávidas “insistirem no atendimento, serão atendidas e triadas por um enfermeiro especialista em saúde materna e infantil” e, no caso de não existir motivo de urgência, “será encaminhada para consulta nos cuidados primários ou hospital no prazo máximo de um dia útil”, acrescentam.
lusa/HN
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