“A Urgência de Pediatria do Hospital de Vila Franca de Xira vai estar a funcionar no dia 18 de abril, sexta-feira, no seu horário habitual, entre as 09:00 e as 20:00”, refere o hospital num esclarecimento enviado à agência Lusa.
Na segunda-feira o portal do Serviço Nacional de Saúde indicava que no fim de semana prolongado, os constrangimentos nos serviços começam no feriado de sexta-feira, com o encerramento das urgências de obstetrícia e ginecologia dos hospitais Garcia de Orta (Almada) e Amadora-Sintra e de pediatria no hospital de Vila Franca de Xira.
Segundo a informação listada hoje no portal do SNS, no sábado estarão encerradas sete urgências, entre as quais as de ginecologia e obstetrícia dos hospitais Garcia de Orta, Amadora-Sintra, Vila Franca de Xira, Barreiro e Leiria.
A estas juntam-se a de pediatria em Vila Franca de Xira e no hospital Beatriz Ângelo (Loures).
No domingo de Páscoa serão 10 os serviços de urgência com as portas fechadas, a grande maioria das especialidades de ginecologia e obstetrícia, como é o caso dos hospitais Garcia de Orta, Amadora-Sintra, Barreiro, Setúbal, Vila Franca de Xira, Santarém e Abrantes.
Além destas, vão estar encerrados os serviços de urgências de pediatria em Vila Franca de Xira, em Loures e Torres Vedras.
O portal do SNS indica ainda que, nestes três dias, estarão abertas cerca de 130 urgências das várias especialidades em todo o país, a que se juntam cerca de 30 de obstetrícia e ginecologia integradas no projeto-piloto, que implica um contacto prévio das utentes com a linha SNS 24.
Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se, sobretudo, à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão e final de ano, e fins de semana prolongados.
Recentemente, os dois sindicatos desta classe profissional, SIM e FNAM, adiantaram à Lusa que essa situação se deve ao desgaste das equipas, que estão ainda desfalcadas, e que se vai agravar à medida que os médicos atingirem o limite anual de 150 horas extraordinárias para o regime geral e de 250 horas para os que aderiram à dedicação plena.
As dificuldades de funcionamento dos serviços de urgências têm sido mais evidentes em Lisboa e Vale do Tejo, a região do país onde também mais utentes não têm um médico de família atribuído.
lusa/HN
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