Num comunicado conjunto, as ordens dos Biólogos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Médicos, Médicos Dentistas, Nutricionistas e Psicólogos salientam que o envelhecimento saudável foi “identificado como uma área intervenção prioritária e imprescindível”.
Os organismos sugerem a criação de equipas multidisciplinares dedicadas ao envelhecimento, a cobertura nacional de rastreios e o desenvolvimento de programas de capacitação e sensibilização e consultas regulares de vários foros.
“As políticas públicas para o envelhecimento saudável devem visar ações, serviços e estruturas que otimizem oportunidades para o acesso equitativo a intervenções de saúde, reconhecendo as capacidades e recursos das pessoas idosas, respeitando as suas necessidades e decisões”, refere a posição conjunta.
Para as ordens, o envelhecimento saudável “exige uma maior colaboração entre profissionais de saúde para promoção de estratégias de saúde preventivas, garantindo, não apenas mais anos de vida, mas anos vividos com vitalidade, autonomia, propósito e qualidade”.
Recordando os dados do Instituto Nacional de Estatística que referem que por cada 100 jovens existem 188 pessoas com mais de 65 anos, as entidades destacam a urgência de intervenção nos cuidados de saúde primários, em contexto social e a nível formativo.
“As ordens assumem ainda o compromisso de cooperação numa abordagem integrada que combine a ciência, a tecnologia e a humanização na promoção do envelhecimento saudável nas suas várias dimensões”, realçam no comunicado.
Os representantes dos profissionais de saúde acrescentam que “têm realizado reuniões regulares” para, entre outros temas, analisar a qualidade dos cuidados prestados à população.
lusa/HN
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