Em comunicado, a FNAM lembra que os médicos “continuam a ser empurrados para fora do SNS”, devido a salários “a aproximarem-se do salário mínimo”, à sobrecarga de trabalho e a uma escassez de condições mínimas para garantir um atendimento de qualidade.
A federação adianta que tem várias propostas para resolver a crise no SNS, que incidem na recuperação do poder de compra dos médicos, na valorização da carreira médica, na criação de um regime de exclusividade opcional e majorado, na agilização dos concursos e no fim das quotas à progressão.
Insiste também na reintegração dos internos na carreira médica, na devolução dos dias de férias “retirados durante a austeridade” e no reforço das medidas de apoio à parentalidade dos médicos.
“O próximo ministro ou ministra da Saúde terá de ouvir a FNAM e agir sem demora para garantir que as condições de trabalho dos médicos sejam dignas e que o SNS continue a ser o pilar da saúde pública em Portugal, acessível a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica”, afirma.
A AD (PSD/CDS-PP), liderada pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas de domingo, conseguindo 89 deputados. Ainda falta apurar as escolhas dos eleitores residentes no estrangeiro, que serão conhecidas a 28 de maio.
lusa/HN
0 Comments