De acordo com o juiz federal que comunicou a decisão, citado pela France-Presse, “as partes chegaram a um acordo” e, por isso, o executivo liderado pelo republicano Donald Trump “concordou em anular a decisão”.
Esta medida, que foi anunciada em 06 de julho, acabou por ser contestada judicialmente pela Universidade de Harvard, sediada em Cambridge, Massachusetts, e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Esta contestação também foi apoiada por outras universidades norte-americanas e pelos sindicatos de professores de quase 20 estados.
O Governo de Donald Trump anunciou em 06 de julho que não permitirá a permanência dos estudantes estrangeiros nos Estados Unidos se as suas universidades decidirem, por causa da pandemia de Covid-19, usar o ensino à distância, no início do próximo ano letivo.
“Vamos defender vigorosamente este caso, para permitir que os nossos estudantes estrangeiros – e estudantes estrangeiros de todas as universidades do país – continuem os seus estudos sem correr o risco de serem expulsos”, disse o presidente da Universidade de Harvard, Lawrence Bacow, na sua conta da rede social Twitter, anunciando a iniciativa conjunta com o MIT.
Na terça-feira, o Presidente norte-americano atacou violentamente a Universidade de Harvard, descrevendo como “ridícula” a sua decisão de manter todos os cursos em plataformas virtuais, devido à pandemia.
Harvard tem cerca de cinco mil estudantes estrangeiros, de um total de cerca de 23.000 estudantes.
O MIT conta com quase um terço dos estudantes estrangeiros nas listas de inscritos.
LUSA/HN
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