Pfizer estudará resposta imunitária à sua vacina em cidade brasileira

12 de Outubro 2021

A farmacêutica Pfizer informou esta segunda-feira que fará um estudo sobre a "resposta imunitária" à sua vacina contra a Covid-19 na população da cidade brasileira de Toledo, colaborando com um hospital local, autoridades de saúde nacionais e académicos.

Num comunicado enviado à agência espanhola Efe, o diretor de Assuntos Médicos de Vacinas para a América Latina da Pfizer, Rodrigo Sini, destacou que para enfrentar a pandemia são necessárias “múltiplas soluções de múltiplos atores” e, por isso, a empresa optou por colaborar nesta iniciativa que terá a duração de um ano.

“A nossa parceria com o Hospital Moinhos de Vento, em colaboração com o Programa Nacional de Vacinação, a Universidade Federal do Paraná e a Secretaria de Saúde de Toledo, nos permitirá reunir dados do mundo real sobre a resposta imunitária dos voluntários inscritos”, explicou o executivo.

A Pfizer vacinará com o seu esquema de duas doses todos os residentes maiores de 12 anos de idade na cidade, localizada no sul do Brasil e que tem cerca de 143 mil habitantes, e, durante um ano, vai realizar um estudo sobre a transmissão e proteção contra novas variantes da covid-19, de acordo com o jornal The New York Times.

O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, disse na apresentação da iniciativa que a cidade “acredita na ciência” e que “lamenta” as 600 mil mortes por Covid-19 no Brasil, segundo o jornal.

O estudo é semelhante ao que foi realizado este ano em outra cidade brasileira, Serrana, com 45 mil habitantes, durante três meses com a vacina desenvolvida pela chinesa SinoVac em colaboração com o Instituto Butantan, entidade ligada ao executivo estadual de São Paulo.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao totalizar 601.011 óbitos e mais de 21,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.847.904 mortes em todo o mundo, entre mais de 237,74 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

LUSA/HN

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