A obra titulada “Visão dos jovens farmacêuticos portugueses para a década” foi redigida em colaboração com especialistas de várias áreas (profissionais de saúde, académicos, decisores políticos e pessoas que vivem com doença). Segundo os farmacêuticos este livro surge das necessidades e desafios sentidos pelos profissionais no momento de prescrição de medicamentos.
“Muitas vezes os farmacêuticos têm de tomar decisões sobre a saúde das pessoas sem ter na sua posse toda a informação necessária. Quando são necessários esclarecimentos acerca da terapêutica prescrita ao utente, a interação com outros profissionais de saúde é crucial, mas praticamente impossível de concretizar. Esse é apenas um exemplo dos múltiplos constrangimentos que sentimos diariamente.” esclarece Manuel Talhinhas, presidente da APJF.
Para estes profissionais a partilha de dados sobre a história clínica do utente através de um trabalho colaborativo entre diferentes profissionais de saúde pode ser significar uma melhoria no setor da saúde.
A APJF acredita que o resultado da sua reflexão consiga impactar, nacional e internacionalmente, decisores políticos e outros stakeholders. Manuel Talhinhas considera que “num momento em que cerca de 40% dos farmacêuticos ativos tem idade inferior a 35 anos, torna-se imperioso que tenhamos uma voz ativa na definição de medidas que visem a melhoria do bem-estar dos portugueses”.
PR/HN/Vaishaly Camões
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