“A equipa avançada da OMS que foi enviada à China acabou de concluir a missão que consistiu em lançar as bases para esforços conjuntos para identificar o vírus”, disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O diretor-geral acrescentou que os “estudos epidemiológicos vão começar em Whuan (República Popular da China) para identificar a fonte potencial de infeção dos primeiros casos” detetados.
A Organização Mundial da Saúde alertou ainda que “talvez” nunca venha a existir “uma panaceia” contra a pandemia de covid-19, apesar das investigações em curso que procuram conseguir uma vacina contra a doença.
“Não há nenhuma ‘panaceia’ e talvez não exista nunca”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus na mesma conferência de imprensa que decorre através da internet.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 685 mil mortos e infetou mais de 18 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.738 pessoas das 51.463 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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