As garantias foram dadas ontem à tarde pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) ao movimento cívico “Pela Saúde em Azambuja”, que tinha solicitado uma reunião com o conselho diretivo daquela entidade para reivindicar mais médicos de família para o concelho e para exigir melhores condições de atendimento.
“Não esperava milagres desta reunião, mas penso que os objetivos que tínhamos foram, para já, alcançados”, disse à agência Lusa o porta-voz do movimento cívico “Pela Saúde em Azambuja”, Armando Martins.
Uma das principais queixas dos utentes do concelho de Azambuja, no distrito de Lisboa, é a falta de médicos de família que, segundo referiu Armando Martins, “é o problema mais difícil de resolver a curto prazo”.
“Foi-nos dito que não há médicos e que será difícil que queiram fixar-se em Azambuja. O senhor presidente da ARS [Luís Pisco] disse que seria aberto um concurso já em janeiro e outro em junho. Para o imediato falaram na possibilidade encontrar médicos através das agências”, apontou.
Já no curto prazo, a ARSLVT comprometeu-se a levar a cabo obras de manutenção no edifício do centro de Saúde de Azambuja, a dar formação aos funcionários, a melhorar o sistema de chamadas, a facilitar o pedido de receitas médicas e a alargar o horário de funcionamento.
Uma das queixas dos utentes de Azambuja é que são mal tratados pelos funcionários do centro.
“Mandam os utentes ligarem para marcação de consultas, mas depois não atendem os telefones, gritam com as pessoas, interrompem atendimentos para atender telefonemas pessoais e algumas casas de banho não funcionam”, exemplificou Armando Martins.
Além do conselho diretivo da ARSLVT, participaram também nesta reunião o coordenador do Centro de Saúde de Azambuja, Mário João Rodrigues Esteves, e o presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Silvino Lúcio.
Entretanto, ficou agendada uma nova reunião entre as mesmas entidades para 02 de fevereiro do próximo ano.
LUSA/HN
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