Cabo Verde recebe última remessa de 200 mil vacinas dos EUA para adolescentes

13 de Dezembro 2021

Cabo Verde recebeu a última remessa de 65 mil vacinas, de um total de 200 mil doadas pelos Estados Unidos, para começar ainda este mês a vacinar crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos, foi esta segunda-feira anunciado.

“Chegou ao país na noite deste domingo 12, a terceira e última remessa de 65.520 mil doses de vacinas Pfizer dos Estados Unidos”, divulgou o Ministério da Saúde de Cabo Verde.

“Com isso, conclui-se a chegada das 200.070 doses da vacina da Pfizer que vai ser utilizado para a vacinação dos adolescentes dos 12 aos 17 anos”, precisou a mesma fonte.

A primeira remessa de 64.350 doses de vacinas chegou a Cabo Verde na terça-feira e a segunda de 70.200 doses chegou na sexta-feira, doadas pelos Estados Unidos através do mecanismo Covax, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir uma vacinação equitativa contra o novo coronavírus.

Esta foi a segunda doação de vacinadas dos EUA a Cabo Verde, depois de 100 mil doses da Moderna recebidas em 03 de outubro, também no âmbito da Covax.

Com estas 200.070, Cabo Verde aumentou para 945.220 doses de vacinas recebidas até agora de vários países e parceiros internacionais.

Desde o início da pandemia, o país já registou um total de 38.503 casos positivos acumulados, dos quais 351 óbitos, 38.038 casos recuperados e 89 casos ativos.

Neste momento, o arquipélago tem mais de 80% de adultos que já receberam a primeira dose de vacina contra a covid-19 e cerca de 70% já está completamente vacinada e tem uma baixa incidência de casos diários de infeção.

O país prevê começar a vacinar ainda antes das férias do Natal as crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos.

A covid-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

LUSA/HN

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