Cabo Verde realiza ações para garantir “mais e melhor” acesso à saúde

13 de Dezembro 2021

A presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública (INSP) cabo-verdiana, Maria da Luz Lima, disse esta segunda-feira que o país está a realizar um conjunto de ações para que todos tenham “mais e melhor” acesso à saúde.

“Houve um alargamento dos horários dos centros de saúde, aumento de profissionais de saúde e a qualificação dos profissionais para mais e melhor saúde”, afirmou Maria da Luz Lima, na abertura do seminário alusivo ao Dia da Cobertura Universal da Saúde, realizado sob o lema “Não deixe a Saúde de Ninguém para Trás: invista em sistema de saúde para todos”, a decorrer hoje na cidade da Praia.

“O importante para nós é que todo cabo-verdiano sabe que tem acesso ao serviço de saúde de Santo Antão a Brava, onde quer que esteja”, referiu a presidente, acrescentando que todos os dados apontam que existe “um bom acesso físico à saúde”.

Questionada sobre a questão da reorganização dos serviços da saúde para atender “mais e melhor”, Maria da Luz Lima afirmou que o último estudo do Instituo Nacional de Estatísticas (INE) diz que 80% dos cabo-verdianos está a menos de 30 minutos a pé do serviço da saúde.

“Está-se a trabalhar nesse momento em novos centros de saúde que vão ser inaugurados, a questão dos cuidados intensivos da saúde na cidade da Praia, está num processo bastante avançado na sua concessão, para que os doentes que precisam dos cuidados especializados tenham esse tipo de acesso à saúde”, realçou.

Referindo-se aos cuidados prioritários, a presidente apontou que há profissionais que fazem um importante trabalho na área da saúde, como nutricionistas, psicólogos técnicos de laboratórios, bem como agentes comunitários e outros profissionais que têm papel fundamental no acesso à cobertura universal da saúde.

“No meu ponto de vista Cabo Verde tem feito jus ao lema deste ano para comemorar o dia universal a cobertura da saúde”, defendeu Maria da Luz Lima, acrescentando que há um conjunto de atividades dirigidas aos grupos vulneráveis que podem ter menos acesso à informação ligada à saúde.

A presidente concluiu que o setor privado da saúde, a nível da vigilância e da oferta de cuidados, tem feito uma boa prestação de serviço durante a pandemia de Covid-19, esperando uma complementaridade com o setor público para se conseguir “mais e melhor” saúde no país.

O ato foi promovido pelo INSP e contou com a presença do diretor nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto, e do representante da Organização Mundial da Saúde, Daniel Kertész.

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