No último dia do ano, foi cancelada a celebração prevista para as 24:00 na Capelinha das Aparições, enquanto no dia 01, a procissão eucarística prevista para decorrer após a missa das 15:00, na Basílica da Santíssima Trindade, foi também anulada.
Segundo informação do Santuário, mantém, no dia 31, a missa de ação de graças pelo ano findo, na Basílica da Santíssima Trindade, com o canto do hino “Te Deum”, a partir das 18:30, celebração que será presidida pelo cardeal António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima.
Às 21:30 será recitado o rosário na Capelinha das Aparições e às 24:00 será tocado o carrilhão.
Já para o Dia de Ano Novo, será celebrada a habitual missa, pelas 11:00, na Basílica da Santíssima Trindade, local onde, às 15:00, terá lugar missa com interpretação em língua gestual portuguesa. A recitação do rosário na Capelinha das Aparições, pelas 16:00, e a oração de vésperas, pelas 17:30, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, mantêm-se no programa.
O Santuário avisa que “em todas as celebrações deve ser preservado o distanciamento físico, bem como o uso da máscara e a desinfeção das mãos”.
“À semelhança do que aconteceu em 2020, a osculação do Menino Jesus será substituída por um gesto de veneração, devido à situação pandémica. Por isso, durante as celebrações, mantêm-se em vigor as recomendações de segurança”, adianta a informação do Santuário numa referência às cerimónias do período de Natal.
Já hoje, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) apelara aos católicos que respeitem o distanciamento nas cerimónias religiosas, tradicionalmente vividas de forma intensa neste período do Natal.
Em comunicado assinado pelo Secretariado Geral da CEP, o órgão que congrega os bispos católicos portugueses “recomenda vivamente”, face ao “forte agravamento da atual situação pandémica, devido sobretudo à nova variante Ómicron da covid-19”, que, “a partir das celebrações do Natal, inclusive nas Missas da Vigília, se observe um adequado distanciamento entre os participantes, conforme as orientações da Direção Geral da Saúde”.
O comunicado recorda, ainda, que “continuam em vigor as medidas de prevenção, tais como o uso das máscaras, a devida higienização das mãos e dos espaços celebrativos e a comunhão na mão, entre outras”.
O abraço da paz ou o beijo à imagem do Menino Jesus são dois dos gestos que, à semelhança do que ocorreu no Natal de 2020, se encontram suspensos também este ano.
A Covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.812 pessoas e foram contabilizados 1.233.608 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
LUSA/HN
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