Num vídeo de reação à reunião que hoje voltou a juntar especialistas e políticos para analisar a evolução da pandemia de Covid-19, o deputado do BE Moisés Ferreira referiu que janeiro “é um mês importante” devido à realização das eleições legislativas antecipadas no dia 30.
“Cada uma e cada um tem um voto para decidir aquilo que quer para o futuro do seu país. Nós não podemos deixar que o nosso direito ao voto possa ser de alguma forma impedido, impossibilitado ou dificultado por causa da pandemia”, afirmou.
Segundo o bloquista, o voto antecipado pode e deve ser aproveitado por todos, “exatamente para evitar que, à última da hora, uma infeção, um isolamento, um confinamento possa impossibilitar o direito ao voto”.
“O voto antecipado é possível e é uma forma de garantir que a pandemia não restringe este nosso direito fundamental”, sustentou.
Sobre a situação da atual da pandemia, Moisés Ferreira começou por referir que “a nova variante de Covid-19, apesar de mais contagiosa, é menos perigosa” e que “a eficácia e a validade da vacinação e a proteção que ela dá à população” foi reconfirmada.
“Tendo em conta estes dois dados não há razão para que no país se mantenham uma série de medidas altamente restritivas e o país está neste momento em condições de fazer o levantamento de muitas delas”, defendeu, considerando fundamental acelerar a vacinação, nomeadamente a dose de reforço.
O BE pediu ainda o aumento da disponibilidade e acesso aos testes para a população.
“É fundamental que o Governo perceba de uma vez por todas que é preciso reforçar o SNS, nomeadamente o SNS24 e os cuidados de saúde primários”, exigiu.
Se o SNS24 e os cuidados primários não forem reforçados com mais profissionais, “vai acontecer uma sobrecarga sobre as urgências e uma maior dificuldade de acesso a cuidados de saúde por parte dos utentes”, avisou Moisés Ferreira.
“Deve-se automatizar o acesso a baixa mediante um teste positivo para a covid-19 e os médicos devem ser aliviados do trace covid”, sugeriu ainda.
Além destas medidas que o BE considera fundamentais, o deputado bloquista defendeu ainda que, tendo em conta que a variante é menos perigosa e a eficácia da vacinação, “as autoridades de saúde devem reponderar os seus critérios de risco, nomeadamente os contactos, e as regras e os temas de isolamento e confinamento seja para contactos para infetados”.
LUSA/HN
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